terça-feira, 31 de julho de 2012

A Semaria

o J., a conversar com a minha mae:
 - vovó, amanhã sou eu que vou á semaria!
 - que vais onde?
 - à semaria, para ficar eu com a tatuagem, está bem?

(à merceria, portanto! e gostamos tanto desta fase de palavras meio entendidas:)

Nós e os cheiros

J. ao dar-me um beijo:
 - mamã, tu hoje nao cheiras a mamã...
- nao?
 - nao. cheiras a perfume!

(ou de como os cheiros são importante em nós)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

primeiro mês

Faz hoje um mês de casamos, meu amor.
E a minha memória volta ao momento em que, ao som de jeff buckley, fui de encontro a ti.
Serenos, ambos (tu, na verdade, um bocadinho mais nervoso, que eu percebi). Felizes na certeza de que este era o passo certo.
Rodeados pela nossa família, pelos nossos amigos, pelos nossos meninos anjos que partilharam o nosso momento como se deles também fosse (e era).
Sei que foi apenas a celebração do nosso encontro. Esse sim, o principal momento de nós.
Um dia de primavera, como nós queríamos… um dia de sol, de música, de dança, de risos. De abraços apertados e sentidos.
Terminamos o dia como começamos: entrelaçados. E enquanto os nossos dias começarem e terminaram assim, está tudo bem!
Obrigada por me teres percebido, por me teres notado, por não deixares que o aquele encontro casual fosse apenas mais um nas nossas vidas.
Obrigada por teres acreditado que eu era o teu amor.
Amo-te
(escrito ontem, 30 de Julho)

O inicio

Podia começar por vos contar a minha historia. Mas o que mais piada tem na minha vida (se é que de piada se pode chamar) são as minhas estórias. Todas elas misturadas com as deles, as historias dos meus três príncipes pequenos e principe maior (que a minha vida sem a deles não tem, na realidade, piadinha nenhuma)
Podia esta ser a estória de uma mae com três filhos rapazes, dois com seis anos e um com quatro.  Uma estória de uma mulher de quase quarenta anos que tenta, a todo o custo, estar presente em várias facetas dos seus diversos mundos paralelos. Ou uma estória de amor. Dessa mulher que, já com 37 anos e três filhos bebés, encontrou o seu amor, sem o esperar (pois claro, que é assim que o amor aparece), num curso que nem era suposto ir fazer
Mas são várias estórias, afinal. De mae, de mulher, de amiga, de filha, de mim.
Vai começar por aqui. Pelo meio, pelo presente, por nós cinco já em família. De nós os dois apaixonados. Deles os três enquanto crianças nossas.
Aos bocadinhos, as nossas estórias, os nossos retalhos.
Sejam bem vindos!
Até já!