quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Estavamos a ver o filme "Brave". Já mais para a parte final, quando a filha pede desculpa à mae e reconhece tudo quanto ela tinha feito para a proteger, o meu P. pequenino, começou a chorar.
 - Filhinho, estás a chorar porquê?
 - são lágrimas de alegria, mamã...

Tão fofinho este meu doce de olhos verdes:)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

E um destes dias à noite, estava o P. pequenino metido na nossa cama (adora a ideia de deixar os irmãos adoremecerem e vir enroscar-se em nós, com mimo só para ele), disse-me ele:
Eu nao gosto do P., mamã. Gosto muitissimo! Eu adoro-o!

(feliz por se amarem assim)
Conheci-te há exactamente dois anos e um dia. Foi por isso, ontem, o 2º aniversário do nosso encontro de amor.
Naquele workshop de fotografia que tanto queria fazer e para qual até faltei a um dia inteiro de aulas da pós-gradução em Coimbra:)
Naquele dia de quase inverno, com chuva á mistura na ribeira, naquele Porto que é a nossa casa.
E, passados dois anos, a nossa noite de aniversário terminou a 5, bem juntinhos na mesma cama. Com queixas de "ai, mamã estou tão quente" e, ai, P. que nao me consigo mexer...
Esta podia ser a imagem destes nossos dois anos. A imagem de como nós cinco somos uma familia. um verdadeiro nó de marinheiro.
Mas somos também mais que isso. Somos também a interpretação da cena "i'm just a girl you're just a boy" (já nao tanto girl, na verdade). Somos dois gomos desta laranja de cinco. e somos o casal mais apaixonado que conheço. Perguntaste-me hoje o que és para mim... és o meu tudo, meu amor! É por ti e para ti que vale a pena ser mulher.

(abençoada por te ter encontrado e por teres querido fazer parte da minha vida. sei que à partida nao era tarefa fácil;)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

No sábado fomos, eu e tu, ao hotel onde estivemos na noite em que nos casamos. fomos tomar um chocolate quente, num final de tarde frio, com dois livros por companhia.
Lembro-me de estar a ler enroscada em ti, no hall de entrada do hotel. De estar ali sentada, no teu abraço, de sentir o corpo e a alma quentinhos. Lembro-me de olhar para as  letras do livro e pensar que ia adormecer assim, enroscada em ti, escondidos, ambos, naquele sofá.
E adormeci.
E é desta intimidade, deste abondono sem retormo, que se faz o amor...