quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015


Ontem estava cansada. Tinha chegado a casa, feito o jantar, croquetes para a festa de aniversario e brigadeiros porque tinham trazido boas notas. Estava cansada, com dores de cabeça e dores de costas. A determinada altura, tive de me deitar na cama para descansar. O P, no noutro quarto a treinar guitarra com o j. no nosso quarto, eu, deitada, o p. e o m.

M: - estás doente mamã?

Eu – só cansada filho

Ele_ deita-te um bocadinho e descansa. Queres um urso de peluche?

Eu – não, obrigada. Deita-te aqui ao meu lado e ficas tu o meu ursinho de peluche

Ele  - (feliz!)

Ele- precisas que te faça alguma coisa?

Eu – não. Vou já ficar boa, só preciso de descansar um bocadinho

Ele- então hoje não nos contas historias?

Eu- hoje se calhar não, não ficas triste?

Ele – não. Só quero que fiques boa! Vou buscar-te uma almofada (e foi). queres mais alguma coisa?

Eu – Não, basta-me ter-te aqui ao meu lado

Chegou o p.

- posso também deitar-me aí mamã?

 - sim, claro

Tens frio? Queres que te vá bsucar uma mantinha?

Eu – vocês têm de ir para a cama, a mamã fica bem

M- não… não te vou deixar sozinha. Fico aqui até o P. chegar.

 

Enchem o meu coração de alegria estes filhos. De uma ternura que eu não consigo dizer. Aconcheguei-os num abraço em silencio. Num silencio feliz e de memoria. São estes os momentos que não quero esquecer.

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