quinta-feira, 19 de dezembro de 2013


Nunca é fácil sairmos de casa a horas com 3 crianças. Vamos inventando regras, descobrindo pistas, experimentando receitas, muitas tentativa e erros para melhorarmos o nosso acordar.

A ida para a escola é particularmente sensível, com 5 pessoas a terem de cumprir horários…

Hoje foi o P. a levá-los à escola. Já estavam cá em baixo, os 4, e eu a ouvi-lo dizer-lhes que tinham de se despachar, em particular o p., que acha sempre que tem tempo para tudo, menos para sair para a rua… Percebi que saiu de casa amuado, para o carro, com o ralhete e com alguma coisa que não tinha conseguido levar para a escola.

Nem cinco minutos depois, desci, e estavam os dois nas escadas, á procura, em conjunto, dos tais brinquedos que o p. queria levar e da mochila onde os mesmos podiam caber.

Despachei-os, que já eram mais que horas, com o coração cheio de ternura. Por ambos. E orgulho nele, o meu amor, que nenhum tempo teve para aprender a ser pai e que se esforça todos os dias por ser o pai que eles, os nossos filhos, merecem.

Deve ser por isso que, a caminho da festa da escola no sábado, me dizia o p:

Eu tenho três pais: O pai do céu, o pai e o P.

Porque o amor se retribui com amor.

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