quinta-feira, 2 de outubro de 2014

gosto

de acordar e sentir os olhos deles pousados nos meus, depois de sorrateiramente se terem enfiado na minha cama...



Sou tão, mas tão abençoada por ter estes três filhos! Tão mas tão abençoada por eles serem tao bons, tão generosos, tao crescidos, tão melhores do que alguma vez eu fui...

São perfeitos, pois então. Não os mais bonitos ou mais inteligentes ou mais arrumados ou mais rápidos ou mais obedientes. São perfeitos porque sim. Porque os aceito como são. E porque me aceitam, a mim, tão pouco perfeita que até dói, com um amor inesgotável. Com um amor renovado todos os dias. Com o amor de quem me recebe, quando chego a casa, com a felicidade genuina de uma primeira vez. De quem confia, de quem acredita, de quem percebe que estes laços de nós são inquebráveis e não há nem haverá nada, nunca, que nos afaste. Seremos sempre uns dos outros e eles serão sempre os meus filhos mais que perfeitos, mais que amados, mais que meus.

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