quarta-feira, 19 de março de 2014

Este nunca é um dia de sentimentos simples.
Não deixo nunca de sentir, apesar dos anos que se passaram desde então, muita pena por não ter o meu pai por aqui. Mas sinto também uma enorme gratidão por o ter tido, a ele, como meu pai e pelo tão grande amor que me deu enquanto lhe foi possível.
Grata, ainda, á vida, pela sorte que os meus filhos têm por serem incondicionalmente amados por dois pais.
Muito em particular, grata ao meu amor, que escolheu ser pai destes meus - agora nossos - filhos. Grata pelo cuidado, pelo carinho, pela educação, pelo envolvimento, mas sobretudo, pelo amor de cada gesto, de cada palavra, de cada olhar.
Não sei como seria ele pai de outras crianças, não sei se tem jeito ou especial apetência para crianças. Mas sei que foi feito para ser pai destas crianças e que não quereria outras. Nota-se neles, elos de amor muito para além dos de sangue que não são, de todo, os mais importantes.
Grata eu, por poder assistir a estes elos, por poder partilhar, com eles, a magia de ver crescer laços que provam que o amor é a razão de tudo.

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