segunda-feira, 22 de abril de 2013

Ás vezes falo-lhes torto. E sou má e nao tenho a paciencia que eles merecem. às vezes entornam o leite na cama, o caramelo na manta, partem candeeiros, puxam cortinas, deixam tudo desarrumado, nao vêm para a mesa quando eu chamo, lavam mal os dentes, lutam e resmungam e gritam e eu nao tenho paciencia.
E grito-lhes e dou uma palmada, que isto de se ter o poder é um virus... e sei que mereciam uma mae mais paciente e compreensiva como a mae do Ruca que até enerva, de tão perfeita que é!
E ás vezes - mais do que as que pretendia - nao sou.
Mas, sei que tento ser sempre melhor. E sei que, em nao sendo, preciso de lhes mostrar o reservo da mae. Que brinca, que está atenta, que é dedicada, que mima, que os ama incondicionalmente, mesmo nao sendo perfeita.
E por isso que quando o p. deixa a brincadeira a meio para me vir dar um beijo ou passar a mao no rosto, sei que estou no caminho certo. Posso ainda nao ter lá chegado e posso nao ser a mae do Ruca  - assim como assim, nem gosto do cabelo dela! - mas eles sabem que os amo... Devo estar a fazer alguma coisa bem feita...

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