segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

há dias - quase todos - em que só a meio da manhã é que a minha manhã começa. Antes disso, fico rezingona e com pouca vontade de conversar. Faço as minhas funções na exacta medida das necessidades: visto e preparo três crianças, faço três pequenos almoços, preparo três lancheiras e mochilas, lavo-me e visto-me. Levo as três crianças á escola e vou trabalhar.
Só lá para depois das 10h é que começo a abençoar as minhas manhãs. o perfeito que é ter acordado, ter o meu amor ao lado para me ajudar nas tarefas, ter as minhas três crianças lindas e perfeitas a dormir, em paz, debaixo do mesmo tecto que o nosso. Só lá para meio da manhã é que começo a ter saudades deles, os quatro, e que me apetece dizer-lhes o quanto os amo.
Tenho tentado, todos os dias, acordar mais viva para a vida, mas é este o meu relógio biológico. Pouco virado, entre as 07 e as 09 AM, para beijos e miminhos e birrinhas e brincadeiras.
É um relogio mais virado para a introspecção, para o silencio, para a calma que as manhãs (pelo menos as nossas) não têm.
Na próxima encarnação, vou pedir para nascer num tempo em que a manhã só começa depois das 10...

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