quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Numa casa com três crianças tudo (e é mesmo tudo) é motivo para disputas...
um brinquedo que nunca foi minimamente importante passa a ser o brinquedo mais importante do mundo num determinado momento, ser ou não o primeiro a tomar banho é uma guerra, quem desliga a televisão ou as luzes e porquê uma outra.
Vamos, por isso, inventando regras á medida das necessidades, naquele principio de que já vos falei da tentativa e erro.
É por isso que temos, por exemplo, uma lista para os banhos (que funcionou muito bem) e que elegemos agora um "responsável de comando". É que os miúdos são pequenos mas há coisas que já devem vir com o género e o comando já é uma extensão do seu braço!
Vai daí, cada dia temos um responsável pela televisão e pelos programas que escolhem (quando chegam da escola e não optam por outra brincadeira qualquer).
Não há qualquer dúvida de que os miúdos (acho que mais os rapazes, mas imagino que as raparigas também) precisam de regras. Precisam eles e nós, para sobrevivermos ao caos que é educa-los.
Se souberem as regras, evitam-se (ou pelo menos diminuem-se) os conflitos: regras para hora do jantar, regras para comer guloseimas, regras para jogar PSP ou tablet, regras de banhos, regras para trabalhos de casa...
Eu sei que pode parecer redutor, mas é seguro que, a não ser assim, nos desintegraríamos:)
Se houvesse uma só criança, seria mais fácil, não havendo forma de questionar porquê eu e não ele; numa família numerosa, as questões de pseudo-justiça (no entendimento deles), têm uma importância acrescida e têm de ficar sanadas sempre que acontecem. Porque as crianças (pelo menos estas) têm em si muito presente a ideia de (in)justiça e facilmente criam dramas e filmes... O que vale é que com a mesma rapidez com que inventam problemas, também assim os desfazem e continuam a ser o que melhor sabem ser: crianças:)

Sem comentários:

Enviar um comentário