quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A verdadeira familia moderna

Fomos de férias 7: eu, o meu amor (que foi lá ter dois dias depois), os nossos pequeninos, a minha mae e a mae do meu amor. A caminho, dissertava o p: temos mesmo uma família grande, mamã: nós os cinco (o núcleo dele), mais o pai, mais a vovó n. (minha mae), a avó F. e o avó F (pais do pai), a Avó A., (mae do P.), a mana I. (filha do Pai) e o D., que é nosso irmão emprestado (filho da namorada do pai). E as primas C. e B. (filhas do irmão do pai) e o A. (filho da irmã do P.)! Podia ser um cenário complicado, mas não é. Porque não são as crianças que complicam. Elas, na verdade, replicam o que ouvem/sentem em casa. Se nós, adultos, seus modelos, entendermos as coisas com simplicidade, elas sentem a vida como simples que é. Importante para nós, adultos, é que eles, as nossas crianças, sejam felizes. Os nossos amores e desamores, as nossas dores e paranoias, não têm de ser – nem são - as deles. Com generosidade e bom senso de todas as partes, a vida (deles e nossa) pode ser bem mais simples. E, a final, bem mais cheia, com afectos de vários quadrantes, com emoções de várias cores e sabores. São miudos, os nossos, de sorte. Por terem tantos abraços para os não deixar cair. Por terem tantos tios e primos, tantos amigos, tantas pessoas boas que lhes querem bem e que lhes transmitem tantos olhares diferentes. Estão, desde agora, em contacto com a diversidade. Diversidade boa, que os preenche e anima. Conhecem, desde cedo, diferentes realidades, diferentes raças, diferentes casas, diferentes estilos de vida, diferentes carinhos. Não sei se é melhor do que uma família tradicional. Não acho que possa ir tão longe, naturalmente. Mas, não sendo melhor, também não acho que seja pior. Em sendo diferente, ficamos só com as coisas boas. Descomplicamos. E fazemos os nossos meninos felizes.

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