quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ele encanta-me por diversos motivos. Muitos e vários, nao fosse ele o meu amor. Mas um dos que mais me encanta, como nao podia deixar de ser, é o amor infinito e imaculado que sente pelos nossos principes. Ontem escreveu-me que é viciado neles. Que nao consegue viver sem eles. E eu sei que é verdade. Sei-o todos os dias em milhentos pormenores. E soube-o mais uma vez ontem à noite quando, depois de um dia de trabalho (de escritorio e de tese), já depois do jantar, ainda arranjou tempo e vontade para ir com eles, de bicicleta e patins, até à casa da Musica. E soube-o uma vez mais hoje de manha, quando acordou mais cedo para os levar ao surf. O amor de Pai nao se escolhe. Nasce sem laços de sangue associados. Frutifica no dia a dia, nas aventuras, nas rotinas, nos ensinamentos, nas corridas, nos aconchegos. Cresce nos olhares cumplices, nos segredos, nos castigos, nos pedidos de desculpa, nos almoços e jantares, nas brincadeiras, nas historias, nas palavras, nos beijos. E este é, por isso, um amor de Pai. E, o deles, um amor de filhos. Que se faz de alma, todos os dias.

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