sexta-feira, 23 de agosto de 2013

o que podia ser o inicio

Tenho andado à procura do meu tom, neste blogue. No anterior estava já bem definido mas neste,confesso que tenho andado a tentar encontrar-me. Porque eu nao sou a mesma e nós nao somos os mesmos. Aqueles pés, que aparecem ali em cima, são os pés deles. Cresceram, desde então. O m. e o p. têm sete anos, o j. cinco. Continuam lindos e felizes, cada vez mais lindos e felizes e eu, cada vez mais apaixonada por eles. Aquela, ali ao lado, sou eu. mais crescida também, quase quase a fazer 40 anos. Mais linda e feliz também:) Tenho, para além de uma barriga cheia de felicidade, o corpo coberto de pedaços felizes. A eles, aos meus pequenos principes, veio juntar-se o meu principe maior. conhecemo-nos, amamo-nos, casamos. Assim, sem grandes complicações. E começamos, do nada, uma familia de cinco. Somos, hoje, uma laranja com cinco gomos. E só podia ser assim. Ele, o meu amor, é isso mesmo: o meu, o nosso, amor. A luz que, todos os dias, deixa o meu coração quentinho, no aconchego dos braços dele.É o meu ninho. meu e deles, os meus bebés, que o adoram. São, os quatro, tantas vezes (quase sempre) crianças. E, o que mais me enche a alma, são eles. saber que se amam, saber que me amam, saber que os amo. O amor nao escolhe idades, nem tempo, nem altura para acontecer. escolhe almas e laços que se estreitam. Nós, estreitamos os nossos todos os dias, na caminhada diária de uma familia de cinco. Que nao é fácil, pois então! São muitas vontades, muitas personalidades, muitas birras de crescimento, muitos banhos, refeições, trabalhos de casa e actividades. Mas são, também, muitos braços, muitos mimos, muitos risos, muito a certeza de que estamos, juntos, onde deveriamos estar. o meu tom, hoje, é este: o de uma mulher adulta que é, também, mae de tres rapazinhos e mulher de um rapagão:) Apaixonada - sempre - pelo ser, pelo estar, pela vida.

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