sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Isto de ser mae é uma incoerencia todos os dias (e noites): Ontem, saí cedo do escritorio para irmos, todos, à feira medieval de Santa Maria da Feira. É uma especie de tradição que gosto de manter, assim como várias outras. Penso sempre que, quando forem mais velhos, os miudos hão-de lembrar-se da sua infancia também pelos cheiros, pelos lugares e pelas rotinas. Gosto de pensar que um dia, quando já cá nao estiver, eles dirão aos seus filhos que iam todos os anos a uma determinada festa, comigo. Que se lembram das cores, do barulho, da comida, das brincadeiras (de mim, afinal). Vai daí, fomos sete num carro (nós, eles, e as duas avós), num final de tarde ainda muito, muito quente, numa quinta-feira porque, na minha esperteza vã, achava que nao estaria muita gente... pois sim! fila para entrar em santa maria da feira, assim uns 45 minutos, mais coisa menos coisa; fila para procurar estacionamento, mais uns trinta minutos (e mais uns quantos passados só pelo P., que foi sozinho procurar lugar enquanto eu amansava as feras já muito irrequietas) e, para surpresa das surpresas, fila para jantar! Em tres tascinhas seguidas! (é a tal crise, como se sabe...). Valeu-nos ao menos a comida boa e pronta a servir e a nossa vontade férrea de cumprir a tradição, um ano mais! Ah, e a incoerencia, essa, pois: hoje, para nao variar muito, mais uma festa, daquelas de aldeia (ou vila, sei lá bem) muito popular. Mais filas, mais confusões, mais barulho, mais luzes, carrosseis, mais babas e mais ranhos! E viva a maternidade (que amanhã será dia de praia com filas iguais, barulhos iguais, birras iguais, mas com mar á vista, que a paisagem faz toda a diferença:))

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